PORTO VELHO – As pesquisas oficiais, e embora fundamentadas e presumidamente sérias,
ouvem o eleitor sem apontar qualquer tipo de condição em que os candidatos
se encontram.
PESQUISA 2
Essa observação se faz necessária porque Rondônia tem alguns candidatos
amparados em decisões judiciais, o que não é uma garantia de que
efetivamente haverá liberação da candidatura.
PESQUISA 3
Mesmo que haja demora no julgamento dos candidatos sob liminares,
Rondônia tem para todos os gostos- Governo,Senado, Assembléia Legislativa
e Câmara Federal, não há absolutamente nenhuma garantia do efetivo
cumprimento do mandato.
PESQUISA 4
Essa condição- no caso de Governo e Senado- exige do eleitor que ele
também analise quem são os eventuais substitutos no caso da cassação de
liminares ou indeferimento de candidatura por parte da Justiça Eleitoral.
NA FRENTE
A Pesquisa do Ipec – antigo IBOPE – divulgada na quarta-feira (24) pela Rede
Amazônica mostrou uma tendência comum na política. O candidato
governista aparecendo na frente, ficando a segunda opção incerta na pesquisa
espontânea.
NA FRENTE 2
Na pesquisa estimulada, o candidato governista ainda se mantém na frente,
mas com uma margem ínfima em relação ao segundo colocado.
DIFERENÇAS
A principal diferença entre as abordagens é explicada no próprio nome. Na
pesquisa espontânea, uma pergunta é feita aos entrevistados e não é dada
nenhuma alternativa para resposta.
MEMÓRIA
Esta pesquisa serve para medir a lembrança da pessoa que participa do
levantamento e a importância que eles dão aos questionamentos. Usando o
exemplo acima: seria perguntado em quem a pessoa votaria, mas não seriam
dadas alternativas. Assim é possível avaliar se o público está interessado nas
eleições.
OPÇÕES
No caso das pesquisas estimuladas, uma lista é passada para os entrevistados
escolherem algumas das alternativas. São feitas através de um cartão com as
alternativas ou com a leitura dos mesmos.
OPÇÕES 2
Servem para se verificar quais são as opções mais relevantes entre as
alternativas dadas. No caso da pesquisa eleitoral, são passados os nomes de
eventuais candidatos para saber quais são os que mais estão bem na pesquisa
segundo o eleitorado.
LIMITAÇÃO
As pesquisas estimuladas acabam limitando um pouco as ações dos
entrevistados, mas por outro lado são mais simples de apurar e também têm
um índice muito menor de respostas do tipo “não sei ou não quero
responder”.
RONDÔNIA
Em nosso Estado, o candidato do União Brasil, Marcos Rocha, lidera a
disputa com 30% das intenções de voto, segundo o levantamento do IPEC.
METADE DO ESTADO
A pesquisa ouviu 800 pessoas entre os dias 21 e 23 de agosto em 26 cidades
rondonienses. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou
para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi
registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RO-
08675/2022.
IPEC
Esta é a primeira pesquisa de intenção de voto do instituto com eleitores do
estado de Rondônia. Foram apresentados como candidatos: Comendador Val
Queiroz (Agir), Marcos Rocha (União), Daniel Pereira (Solidariedade), Ivo
Cassol (PP), Léo Moraes (Podemos), Marcos Rogério (PL) e Pimenta de
Rondônia (PSOL).
NÚMEROS PONTUAIS
Na Resposta estimulada e única, em % o resultado ficou assim: Marcos Rocha
(União): 30%; Ivo Cassol (PP): 29%; Marcos Rogério (PL): 13%; Léo Moraes
(Podemos): 6%; Daniel Pereira (Solidariedade): 2%; Pimenta de Rondônia
(PSOL): 2%; Comendador Val Queiroz (Agir): 1%; Brancos e nulos: 8%; Não
souberam: 9%.
NÚMEROS PONTUAIS 2
Na Pesquisa espontânea e única, em % o resultado foi: Marcos Rocha
(União): 20%; Ivo Cassol (PP): 10%; Marcos Rogério (PL): 6%; Léo Moraes
(Podemos): 2%; Daniel Pereira (Solidariedade): 1%; Comendador Val
Queiroz (Agir): 0%; Pimenta de Rondônia (PSOL): 0%; Outros: 1%;
brancos/nulos: 8%; não sabe: 53%.
PROPAGANDA ELEITORAL
Vale dizer que na pesquisa espontânea, que avalia o que pensa o eleitor, o
índice de quem não sabe em quem votar é de 53%.
PROPAGANDA ELEITORAL 2
Isso torna fundamental a propaganda no Rádio e TV ( que começa hoje ) e
ainda os debates. A maneira como os candidatos irão se manifestar poderá ter
um peso significativo na hora do eleitor escolher seus candidatos.
REJEIÇÃO
Também é importante destacar que a pesquisa do IPEC avaliou o índice de
rejeição dos candidatos. Candidatos em que o eleitor não votaria em nenhuma
circunstância.
REJEIÇÃO 2
De acordo com o IPEC, o ex-governador Ivo Cassol (PP) lidera o índice com
27% de rejeição. Em segundo lugar, conforme sondagem, aparece Pimenta de
Rondônia (PSOL) com 21%.
REJEIÇÃO 2
O atual governador e candidato à reeleição, Marcos Rocha (UB) é o terceiro
colocado com 17%. Em seguida aparece o ex-governador Daniel Pereira
(Solidariedade): 13%.REJEIÇÃO 3
O senador Marcos Rogério (PL) e o deputado federal Léo Moraes (PODE)
estão na pesquisa do IPEC tecnicamente empatados: 12%. Por ser ainda
desconhecido no meio político, o comendador Val Queiroz (Agir) tem o
menor índice de 8% de rejeição. Não sabem e não responderam somam 21%.
PRESIDENTE
Na corrida presidencial, o levantamento do IPEC mostra uma tendência que já
era previsível. A vantagem de Bolsonaro em relação a Lula em Rondônia.
CEM POR CENTO
Na resposta estimulada e única, em % o resultado foi: Jair Bolsonaro (PL):
54%; Lula (PT): 27%; Ciro Gomes (PDT): 5%; Simone Tebet (MDB): 2%;
Pablo Marçal (Pros): 1%; Vera Lúcia (PSTU): 1%; Felipe d'Avila (Novo):
0%; Léo Péricles (Unidade Popular): 0%; Sofia Manzano (PCB): 0%; Soraya
Thronicke (União Brasil): 0%; Roberto Jeferson (PTB): 0%; Em branco/nulo:
6%; Não sabe: 4%; o candidato Eymael (DC) não pontuou.
AVALIAÇÃO GOVERNO BOLSONARO NO ESTADO
O Ipec também perguntou aos eleitores rondonienses como avaliam o governo
do presidente Jair Bolsonaro (PL). Para 50% é bom ou ótimo e para 26%,
ruim ou péssimo. Outros 24% dizem que o governo é regular e 1% não soube
responder. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob
o número RO-08675/2022.
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