RO, Quarta-feira, 01 de maio de 2024, às 19:25



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Com licitação do lixo quase no final, OAB acorda e diz que vai cobrar autoridades

Há tempos que a OAB vem sendo questionada sobre o acompanhamento do processo da ppp do lixo, mas só agora, quase ao final do processo e, mesmo assim, demandada pelo segmentos dos caçambeiros a seccional resolveu se manifestar...

PORTO VELHO – A Prefeitura de Porto Velho toca há quase um ano uma proposta de parceira público privada (ppp) para escolher uma empresa que vai recolher o lixo na capital e construir um aterro sanitário dentro do que recomenda a legislação, mas só agora a comissão de meio ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil parece que acordou para o assunto e anuncia algumas providências. A ppp do lixo ou dos resíduos sólidos – como se convencionou denominar aquilo que não te serve mais – vai impactar a vida do portovelhense pelos próximos 30 anos e vai envolver valores que podem chegar ao montante de 2 bilhões de reais, além de representar um salto na qualidade de vida da cidade.

Essa semana, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB-RO)  anunciou que vai cobrar esclarecimentos das autoridades competentes sobre a regularidade de um aterro sanitário destinado ao descarte de lixo doméstico e de resíduos sólidos de grande porte, em Porto Velho. A iniciativa é resultado da reunião entre o presidente da OAB-RO, Márcio Nogueira, a presidente da comissão de direito ambiental, Rafaela Albuquerque, e representantes dos papa-entulhos.

Melhoria das condições de vida das pessoas em situação de rua faz parte das propostas

O encontro ocorreu na tarde de quarta-feira, 19, quando representantes de 25 empresas de caçamba destinadas à coleta de resíduos sólidos de grande porte apresentaram ao presidente da Ordem as dificuldades enfrentadas nos últimos anos para operar na capital rondoniense.

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Conforme a engenheira Eveline Galvan, atualmente, os caçambeiros fazem o descarte dos resíduos sólidos no lixão da Vila Princesa, que deve ser fechado no próximo dia 30 de julho. Com isso, eles não possuem mais um local para descartar o lixo coletado. “A prefeitura estava realizando uma licitação para construção de aterro sanitário há algum tempo, mas foi embargada pelo TCE e desde então, nada avançou”, disse.

Ao falar em nome dos empresários, Eveline Galvan explica que a prefeitura de Porto Velho informou em seu portal oficial que vai fechar o lixão da Vila Princesa por uma determinação judicial, no entanto, não esclarece onde será realizado o descarte de lixo, tanto doméstico quanto os papa-entulhos. “Existe um acordo com o Executivo Municipal e o MP para o encerramento das atividades na Vila Princesa no fim deste mês e as empresas ainda não sabem onde destinar os seus lixos. Com isso, o nosso receio é o prejuízo que irá causar a cidade de Porto Velho e a população”, comenta.

O presidente da OAB-RO, Márcio Nogueira, expressou sua preocupação com os impactos ambientais e à população de Porto Velho. “Precisamos entender quais ações serão adotadas pela Prefeitura de Porto Velho para resolver a situação. A população não pode ser penalizada. Por isso, vamos solicitar esclarecimentos do Executivo Municipal para saber onde será feito o descarte do lixo coletado, tanto o lixo urbano/doméstico, quanto o lixo dos papa-entulhos”, disse.

Ele ainda esclareceu que é preciso uma abordagem adequada para que a sociedade tenha conhecimento das ações que estão sendo adotadas, inclusive, os recicladores de lixo que atuam na Vila Princesa e que vai ser fechado.

Além dos representantes dos papa-entulhos, também estava presente a presidente da comissão de direito ambiental, Rafaela Albuquerque, e a presidente da comissão de direito administrativo, Renata Fabris.

Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa






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