JI-PARANÁ – Segunda economia de Rondônia, município mais importante depois da capital, com destaque na imprensa nacional pela qualidade de vida e prestação de serviço, a cidade Ji-Paraná parece que não tem problemas mesmo. Caso contrário, o prefeito Isaú Fonseca não estaria empenhado em uma briga particular com o seu vice-prefeito Joaquim Teixeira, a quem ele quer ver cada vez mais isolado.
A Justiça deve decidir nos próximos dias se o prefeito de Ji-Paraná, Isaú Fonseca (MDB) terá de revogar os atos que baixou esvaziando totalmente o gabinete de seu vice-prefeito, Joaquim Teixeira dos Santos. Segundo o teor de uma representação que tramita 2ª Vara Civil da Comarca de Ji-Paraná, desde o ano passado, o prefeito vem baixando atos que esvazia completamente o gabinete do vice, retirando-lhe assessores e até o carro que usava.
O prefeito Isaú Fonseca deve ter tomada umas aulas com o ex-governador Ivo Cassol, que procedeu desta mesma foram com a sua então vice-governador Odaísa Fernandes, uma política que já tinha mandato de deputada estadual e já foi presidente do Poder Legislativo.
Com medo de ser ofuscado pela atuação da vice, Ivo fez um desmonte do gabinete da vice-governadora, a deixando com o mínimo necessário para não fechar de vez.
Alguns observadores entendem que não chegou sequer a metade do mandato atual e o clima entre o prefeito e o vice de Ji-Paraná, Isaú Raimundo da Fonseca e Joaquim Teixeira dos Santos, respectivamente, é o pior possível.
Político experimentado, parece que o prefeito Isaú Fonseca resolveu embarcar na onda dos lacradores.
Com o filho eleito vereador e presidente da Câmara, fazer alguma crítica às ações do prefeito da Câmara de Ji-Paraná é correr risco de responder a um processo, com ameaça de ter o mandato cassado.
Joaquim e Isaú esgotaram a possibilidade de diálogo e travam uma disputa no Judiciário. Segundo o vice-prefeito, o prefeito toma medidas consideradas arbitrárias e com objetivo de esvair qualquer resquício de poder a autoridade de seu cargo de vice.
As medidas tomadas por Isaú contra aquele que o acompanhou nos palanques eleitorais em 2.020 já aconteceram há quase um ano, em meados de julho do ano passado, indicando que possivelmente o interesse do prefeito pelo colega se limitava ao período eleitoral, e não para o exercício do mandato.
Na petição apresentada, o vice pede a revogação dos atos que o limitaram no exercício da função em caráter liminar.
Contudo, pedido não foi atendido pela Justiça, que requereu posicionamento do Ministério Público e da parte adversa na causa antes da tomada de qualquer decisão.
O processo tramita na 2ª Vara Civil da Comarca de Ji-Paraná.
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