RO, Domingo, 19 de maio de 2024, às 7:48



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Com a explosão de novos casos de covid-19, Porto Velho pode ser rebaixado de classificação em novo decreto do governador, que pode sair até amanhã

PORTO VELHO – Depois de errar ao liberar geral, após mais de seis meses de “fecha tudo”, o governo deve anunciar hoje ou até amanhã um novo decreto e a previsão é de que alguns municípios onde houve aumento significativo de novos casos da covid-19. Um deles é a capital do Estado onde, conforme todas as evidências, houve uma majoração de casos da doença, com elevação da taxa de ocupação dos leitos hospitalares. Com isso, o Comitê que acompanha a evolução da pandemia tem proposta para rebaixar Porto Velho ao nível 3.

Se continuar a subir a confirmação de novos casos e se não houver a contribuição da sociedade, a cidade corre o risco de ter um novo lockdown.

A informação a respeito do rebaixamento é de fonte segura, ligada ao comitê estadual que trata do assunto e aconselha o governador, que vem sendo criticado pela demora em tomar uma decisão num momento em que é notório o crescimento dos novos casos e já começa a fase de saturação da rede hospitalar para acolhimento de vítimas.

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A proposta, da inclusão do rebaixamento de Porto Velho no decreto, já vem sendo discutida há mais de uma semana dentro do comitê, inclusive sendo do conhecimento da Casa Civil e do governador, propondo também uma fiscalização repressiva a abusos – como está sendo cobrado há muito tempo por segmentos diversos da sociedade.

A estimativa que já corre entre os membros do comitê do corona vírus é que, senão forem tomadas providências rápidas por parte do Governo e não houver um trabalho maciço de conscientização da população, dentro de mais 10 dias as unidades de atendimento emergencial estarão saturadas. As fontes ouvidas pelo expressaorondonia são claras em afirmar que, sem uma ação efetiva do governo nesse período, além das unidades públicas de saúde, as particulares também estarão lotadas.

Temendo um decreto que acabe prejudicando a atividade econômica do município, a presidente da Câmara de Diretores Lojistas, Joana Joanora, afirma ser preciso que, em caso de rebaixamento, a fiscalização não se volte apenas para o comércio, mas também atue junto a quem promove festas e outras atividades que acabam provocando ajuntamento de pessoas e ampliando a possibilidade de transmissão do vírus.

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