RO, Domingo, 19 de maio de 2024, às 17:22



RO, Domingo, 19 de maio de 2024, às 17:22


Chefe do programa de reeducação de presos comandava laboratório de refino de cocaína em bairro de Porto Velho

Os agentes do Denarc realçam que esse convênio entre as instituições tem tido grande sucesso na reinserção de presos às sociedade, mas lamentam que R. Henrique não quis mudar de vida

PORTO VELHO – Agentes do Departamento de Narcóticos da Polícia Civil fecharam um mini laboratório de refino de droga e apreenderam cerca de 20 quilos de droga, no bairro Três Marias, na Zona Leste de Porto Velho, na tarde desta terça-feira, 23. O negócio seria comandado pelo o acusado R. Henrique S. B, que seria o chefe do programa de reeducando, da secretária de Justiça (Sejus) e do Tribunal de Justiça de Rondônia, para proporcionar a reinserção de presos no mercado de trabalho. 

Se confirmada esta informação o acusado R. Henrique, a polícia está diante de um típico caso em que “à raposa foi confiada a chefia do galinheiro”

- Advertisement -



Na operação, foi fechado no referido Bairro um laboratório de refino e distribuição de drogas. No local foi apreendido aproximadamente 20 quilos de drogas, sendo cocaína, oxi, cocaína em pó, maconha convencional e a maconha  turbinada, conhecida com skunk. Além disso, os agentes do Denarc recolheram alguns apetrechos utilizados no dia a dia da atividade ilícita, como produtos químicos, liquidificador, balanças e uma grande prensa usada para compactar as drogas.

 

Também foi encontrada uma pistola Clock 9mm, furtada no ano de 2021 de uma empresa de distribuição da capital.

 

As atividades do mini laboratório, segundo apurou a investigação do Denarc, era comandada por R. Henrique e sua amasia A. Cazuni.

Mas quando os agentes do Denarc adentraram ao local, apenas a mulher estava em sua casa e R. Henrique estava no laboratório, mas conseguiu fugir, por um buraco feito estrategicamente para eventuais fugas.

Dentro do laboratório foi encontrado ainda uma caixa de Ifood com drogas dentro pronta para distribuição, o que indica que eles usavam também esse artificio para distribuição de drogas

Os agentes do Denarc realçam que esse convênio entre as instituições tem tido grande sucesso na reinserção de presos às sociedade, mas lamentam que R. Henrique não quis mudar de vida e usava o convênio para fingir regeneração de sua vida criminosa.

www.expressaorondonia.com.br, com informações da Assessoria






Outros destaques


+ NOTÍCIAS