PORTO VELHO – A Polícia Civil de Rondônia está apurando uma possível chacina que teria ocorrido na quinta-feira da semana passado na região de tríplice divisa de Rondônia, Acre e Amazonas, na Ponta do Abunã. O crime teria ocorrido na noite de quinta para sexta-feira e, além do casal identificado como Melquiades Lopes Araújo e Maria Moreno da Silva, encontrados mortos a tiros de espingarda chumbeira e com os corpos já em decomposição, outras três pessoas estão desaparecidas.
Para a Polícia, essas três pessoas tanto podem ter sido executadas também ou serem os executores do casal.
O local onde ocorreu a execução é conhecido como ramal ‘Mendes Junior’ e fica em terras pertencentes ao município de Lábrea, no Amazonas.
Para chegar até o local, polícia da delegacia especializada em crimes contra a vida de Porto Velho, policiais civis lotados no distrito de Extrema, policiais militares e bombeiros militares, perícia e o rabecão do Instituo Médico Legal tiveram que empreender uma verdadeira aventura no domingo.
Além de atravessar um rio, tiveram que enfrentar vários trechos alagados em um ramal em estrada de terra que leva até o local, a partir da BR-364.
O local é de tão difícil acesso que as equipes policiais saíram às 7 da manhã do domingo, 20, só retornaram às 21 h, depois de resgatar os corpos de Melquiades Lopes e Maria Moreno.
Até a tarde desta quarta-feira, três pessoas continuam desaparecidas e a Polícia Civil prossegue com as investigações.
Ao questionar se o inquérito vai ser conduzido pela Polícia Civil de Rondônia, já que o caso aconteceu em jurisdição do amazonas, o www.exporessaorondonia obteve Informações da delegacia de Extrema, de que como o caso ocorreu no município amazonense de Lábrea (AM), mas se trate de pessoas que moravam em Rondônia o processo será pela Justiça de Rondônia mesmo.
A principal linha de investigação da Polícia é o crime de latrocínio, já que o casal arrendava terras na região para a coleta de castanha do Brasil e leva dinheiro em espécie para pagar aos peões que eles contratavam para recolher castanhas.
O expressorondonia continuará acompanhando o caso.
