PORTO VELHO – Gigante do ramo empresarial de mineração, energia e do agronegócio, o empresário César Cassol deverá ser o candidato a vice-governador na chapa do senador Marcos Rogério, que começa a acelerar o passo rumo à composição do comboio que que pretende atravessar o difícil período de cinco meses que nos separam da eleição de outubro. Ao participar do programa A Hora do Povo, em rede estadual na rádio Rondônia FM, nesta quinta-feira, o senador confirmou ao jornalista Carlos Araújo que é mesmo candidato (ainda está na condição de pré) governador de Rondônia e que está tentando trazer a família Cassol para sua composição.
O senador foi questionado pelo apresentador do programa se sua candidatura é mesmo pra valer e se é, porque não havia sequer divulgado a nominata dos pretendentes à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa?
Imediatamente, o senador determinou a assessoria o envio da lista ao www.expressaorondonia e refirmou, até o final da entrevista, sua condição de pré-candidato a governador, deixando nas entrelinhas que poderá não contar na chapa com o ex-senador Expedito Júnior na disputa da única vaga ao Senado.
E pela movimentação de Marcos Rogério nesta quinta-feira em Porto Velho, para que o representante de Ji-Paraná está mesmo disposto a ocupar a cadeira que atualmente é ocupada pelo coronel Marcos Rocha.
Atropelando Léo Moraes
César Cassol atualmente lidera uma holding que administra operação de pequenas centrais hidrelétrica, extração, refino e comercialização de calcário, com duas usinas em funcionamento, criação de gado e plantação de grãos na Bolívia.
Teve forte atuação durante a pandemia do vírus corona, distribuindo com recursos próprios o chamado kit para tratamento inicial – tão criticado pela ala dos esquerdistas radicais e quase proibido até de ser pronunciado – a várias prefeituras, a pessoas e até mesmo lá na Bolívia.
E todo mundo acreditava que era apenas um gesto humanitário!
Durante a entrevista em A Hora do Povo, Marcos Rogério disse que ainda está conversando com a família Cassol, mas não falou com tanto entusiasmo sobre a candidatura da deputada federal Jaqueline Cassol ao Senado, em avançado entendimento com o deputado Léo Moraes (Podemos) que também tenta viabilizar seu nome como candidato ao Governo.
Se concretizar o casamento político com os Cassol, Marcos Rogério atropela Léo Moraes, que poderá desistir da ideia de concorrer ao Governo e se lançar na campanha pela reeleição.
Como tem muito dinheiro e estrutura para colocar à disposição da campanha, pode ser que os Cassol consigam emplacar o candidato a vice e ocupar também a vaga de candidato ao Senado na chapa que Marcos Rogério está montando.
Mas o senador fala deste assunto com certa reserva, porque ele sabe que seu partido, o PL, tem o empresário Jaime Bagatolli, que poderá ter maioria dos votos dos convencionais para se viabilizar como candidato ao Senado.
Na eleição de 2018, Bagatolli teve 212 mil votos e, por pouco, não tomava a vaga que foi para o ex-governador Confúcio Moura.
Matéria em atualização…
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