CARNAVAL – Presidente da ‘Diplomatas do Samba’ quer atenção para blocos de sujos e cobra projeto que fortaleça o carnaval

PORTO VELHO (16-01) – O presidente da Escola Diplomatas do Samba, Carlinhos Maracanã propõe que entidades representativas do comércio, dos grupos carnavalescos e a prefeitura aproveitem mais um ano de carnaval cancelado por causa da covid, iniciem um diálogo que permita a geração de um projeto de fortalecimento da folia em Porto Velho.

Citando estudo feito por um economista, sobre o impacto, que ele diz ser positivo na economia da cidade, quando acontecem eventos como o carnaval e o arraial Flor do Maracujá, Maracanã disse que esse levantamento mostra haver um saldo muito bom a favor do próprio município.

Para Maracanã, esse projeto deve estabelecer a contrapartida dos grupos beneficiados por repasses para suas agremiações, comprando no comércio local materiais necessários para as alas, baterias e outros personagens que compõem o desfile.

“Quanto deixou de circular na cidade com a não realização do carnaval desde o ano 2020?”, pergunta e o próprio Maracanã responde: “muito. Na semana que antecede o carnaval, quando ocorrem os desfiles dos blocos, especialmente o Galo da Meia Noite e a Banda do Vai Quem Quer, além do público local muita gente vem dos estados vizinhos, da Bolívia e dos nossos municípios para participar”.

“Isso se reflete em hotéis cheios, restaurantes e outros serviços, como de táxis com muito maior volume de clientes. E se pudermos somar a isso a compra do material usado para composição de fantasias, feita aqui mesmo, isso vai retornar em forma de impostos para a própria prefeitura”.

O presidente da Diplomatas do Samba acrescenta: “ao invés de comprar fantasias de 2ª mão de grupos carnavalescos do Sudeste, se poderá incentivar nossos artesãos a faturarem. Mais ainda que nesses períodos, de arraial e Carnaval, muitas famílias que atendem com serviços de lanches etc também se fortalecem economicamente, daí razões que entendo, ao contrário de muitos, que esses eventos fazem o dinheiro circular, e com um projeto bem alinhavado todos lados ganharão”.

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