RO, Sábado, 18 de maio de 2024, às 9:54



RO, Sábado, 18 de maio de 2024, às 9:54


Campanha eleitoral começa a ferver na maior cidade do Cone Sul; memes, ofensas pessoais, fake news e ataques no whatsapp e no facebook

VILHENA – A campanha eleitoral deste ano ainda nem começou em Vilhena, mas os memes, as montagens e as “fake news” já começam a inundar as redes sociais. E a tendência é a situação piorar, já que alguns candidatos estão planejando trocar as tradicionais visitas pelos ataques virtuais contra adversários.

A região central da cidade de Vilhena e, abaixo, a Prefeitura e as secretarias municipais, alvo preferencial dos candidatos

Enquanto isso, na capital, Porto Velho, o clima ainda está na fase das conversas, sondagens de nomes e lançamento de alguns nomes meramente como B=balão de ensaio. Sequer o atual prefeito, o ex-promotor Hildon Chaves, definiu se será ou não candidato a reeleição. Segundo alguns comentários de bastidores, Hildon estaria mais inclinado em deixar a política de lado e ir administrar seus negócios nos Estados Unidos, depois que vendeu sua rede de faculdades por cerca de 300 milhões de reais.

Lá, em Vilhena, embora na maioria dos casos os fatos apontados contra os políticos sejam mesmo verdadeiros, as montagens e as legendas explicando-os transformam o material em arma, já que destaca apenas um lado (o mais prejudicial) dos assuntos. Mas há exemplos de publicações que recorrem a mentiras puras e simples, sem nenhuma fonte para confirmar a veracidade da acusação.

- Advertisement -



Nos grupos no WhatsApp, então, sabendo que se trata de ambiente mais restrito, algumas pessoas exageram em acusações (com e sem provas), críticas (construtivas e arrasadoras), xingamentos e ofensas contra supostos candidatos rivais. Existe a suspeita de que muitos militantes estariam sendo remunerados para disparar os ataques.

Entre os primeiros alvos do bombardeio eletrônico estão os vereadores e o prefeito Eduardo Japonês (PV). Quase todos estariam, aparentemente, buscando a reeleição.

Mas, mesmo quem está distante da disputa local anda apanhando: o senador Marcos Rogério (DEM), por exemplo, tem sofrido horrores com as publicações no Facebook sobre sua atuação parlamentar.

Recentemente, o senador precisou ir a público rebater acusações de que teria votado a favor de uma matéria estabelecendo a “censura”, a chamada “Lei das Fake News”, criticada pelo pastor Silas Malafaia, onipresente militante das causas conservadoras nas redes sociais.

Um post que continua circulando no Facebook acusa seis deputados federais de terem votado contra a prorrogação do auxílio emergencial do governo federal, destinado a acudir famílias que tiveram a renda reduzida pela pandemia.

Apenas Mauro Nazif (PSB) e Sílvia Cristina foram poupados na fake news, desmentida pelo deputado federal Expedito Netto (PSD), através da seguinte publicação em seu perfil na rede social: “gostaria de alertar e esclarecer a todos que é É FALSA a informação que está circulando em redes sociais, na qual afirma que eu votei contra a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro de 2020.

Quero ressaltar que nunca medi esforços para ser favorável a toda e qualquer ação em benefício do brasileiro, sempre respeitando todos os fatores envolvidos.

Eu jamais seria contra uma medida tão importante, que está amparando tantos brasileiros que sofrem com o impacto da pandemia.

ENTENDA

O Congresso Nacional já havia aprovado a ampliação do auxílio na lei que criou a medida. O benefício foi estendido via decreto por dois meses. Não houve votação sobre o mérito de uma nova proposta de ampliação. É importante lembrar que votei favorável pela ampliação do auxílio emergencial de R$200,00 para R$600,00.

Ajude a compartilhar a verdade! Em meio a tanta notícia ruim, devemos ter muito cuidado com as ‘Fake News’, elas só atrapalham, fiquem atentos!”

Fonte: Folha do Sul

Autor: Da redação






Outros destaques


+ NOTÍCIAS