PORTO VELHO – Porto mais importante da calha do Rio Madeira, o de Porto Velho está incluído entre os 54 que receberão benefícios dentro do programa de Instalações Públicas de Pequeno Porte (IP4), conforme noticiou na quarta-feira, 3, o site do Dnitt, dentro da previsão constante de um contrato que visa supervisionar a operação e a manutenção das instalações portuárias públicas de pequeno porte de Roraima, Rondônia e Amazonas.
O contrato de manutenção, supervisão e operação é uma das prioridades da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária do Dnitt, sendo que o contrato que vai atender ao projeto nas IP4s “é realizado de forma mais eficiente e com os melhores resultados para os usuários. Os pequenos portos representam a principal infraestrutura pública de transporte disponível, visto que a navegação pelos rios é a forma habitual de deslocamento na região. As IP4s atendem a inúmeras embarcações de transporte de mercadorias e passageiros que circulam nessas localidades e movimentam a economia de comunidades e populações ribeirinhas”.
O contrato foi publicado nesta segunda-feira dividindo a gestão das instalações de pequeno porte em dois lotes. No lote A estão as IP4s dos municípios de Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Itapiranga, Maués, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã, Silves, Urucará, Vila Amazônia – Parintins, Borba, Humaitá, Manicoré, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, Urucurituba, Apuí, Autazes, Barcelos, Careiro da Várzea, Itacoatiara – novo terminal, Itacoatiara, Novo Airão, Santa Isabel do Rio Negro, São Raimundo – Manaus, no Estado do Amazonas, Cai n’água – em Porto Velho.
Já as IP4s presentes nos municípios de Benjamin Constant, Coari, Fonte Boa, Japurá, Jutaí, Santo Antônio do Içá, Tabatinga, Tonantins, São Paulo de Olivença, Alvarães, Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Tefé (lago Tefé), Iranduba, Anori, Beruri, Canutama, Codajás, Manacapuru, Manaquiri, Tapauá e Lábrea fazem parte do lote B, no Estado do Amazonas.
A OBRA
Mas o trabalho em Porto Velho, pelo visto, vai se limitar a recuperar o porto flutuante instalado há alguns anos e que sempre apresenta problemas, levando a que as embarcações que utilizariam aquele terminal tenham de continuar abarrancando, fazendo as atracações a margem do Rio Madeira. Essa atracagem precária obriga os usuários a se expor ao perigo, tendo de subir ou descer o barranco enquanto o local onde deveriam sair ou entrar nos barcos continue sem condições de ser usado.
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