RO, Sexta-feira, 17 de maio de 2024, às 10:55



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Assfapom pede afastamento imediato do comandante da PM, acusado de assédio sexual por uma oficial

PORTO VELHO – A ocorrência registrada esta semana na Delegacia da Mulher por uma oficial PM acusando o comandante da corporação, coronel Almeida, de assédio sexual e ameaças, está trazendo a tona um problema antigo na caserna, mas que na maioria das vezes fica intramuros. Quem está verbalizando isso é a Associação dos Familiares e Praças da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia (Assfapom), que está apoiando a oficial que faz a acusação e afirma que este é apenas um caso e que há outros que não chegam ao conhecimento do público.

Apesar das muitas especulações quanto a queda do comandante, a semana termina sem nenhuma posição oficial do Governo do estado e pronunciamento do coronel Almeida.

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Cobrando rigorosa e devida apuração, o presidente da Assfapom, Jesuíno Boabaid, protocolou, nesta sexta-feira, 17, no Palácio do Governo, pedido de afastamento do comandante da Polícia Militar do Estado de Rondônia, coronel PM Alexandre Luís de Freitas Almeida, com base na ocorrência policial feita por uma oficial feminina na delegacia da mulher, em Porto Velho.

A oficial acusa o coronel Almeida de assédio e a esposa dele de ameaças e importunação.

O presidente da Assfapom solicita o imediato afastamento do comandante da PM para que sejam feitas as devidas apurações sobre esta grave denúncia. “Assédio, seja ele moral ou sexual, é inaceitável, independente do cargo que a pessoa ocupe. A Assfapom não ficará inerte diante uma denúncia tão grave como esta”, reitera Boabaid.

Jesuíno é um policial militar afastado da corporação, depois de liderar movimentos em defesa dos praças, se elegeu deputado estadual e atualmente é primeiro suplente, com expectativa de assumir uma cadeira na Assembleia no lugar do encrenqueiro deputado Geral da Rondônia. Ele   relata que essa situação envolvesse um soldado, cabo ou sargento, todas as medidas administrativas já teriam sido tomadas.

Ao invés de adotar as medidas para apurar a grave acusação contra o comandante da corporação, segundo as Assfapom, o corregedor da PMRO está querendo saber quem foi que acessou a denúncia feita pela oficial feminino. “Não entendo o motivo de querer saber quem viu a ocorrência. Ele tem que se preocupar em afastar, ou apurar, essa notícia que é grave, que está em um boletim de ocorrência” afirma Jesuíno.

No pedido, o presidente da Assfapom solicita ao governador Marcos Rocha o imediato afastamento do comandante geral de suas funções, para apurar as denúncias com total isenção.

O pedido de afastamento do comandante da PM foi protocolado também no Ministério Público do Estado (MP-RO) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RO).

“Ao longo de sua existência a Assfapom sempre combateu atitudes como esta. Somos uma entidade que não tem rabo preso, por isso vamos pra cima para que seja feita justiça”, encerra o presidente da Assfapom.

Com informações do extraderondonia.com.br






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