VILHENA – Um morador do setor de chácaras próximo ao Posto Fiscal de Vilhena, fez uma denúncia contundente em relação à falta de eletricidade e à atitude da empresa distribuidora e comercializadora de energia, Energisa, em suas relações com os consumidores que, em tese, seria a ‘galinha dos ovos de ouro’, os consumidores. Mas, como não há concorrência e o consumidor não tem outra opção de compra de energia, pelos menos 600 mil residências e empresas em Rondônia são submetidas a um tratamento abusivo por parte da Energisa.
Segundo o denunciante, a região ficou sem energia por volta das 16h00 de ontem, terça-feira, 17, e, apesar de inúmeras tentativas de contato por telefone, mensagens e até visita pessoal ao escritório local da empresa, a situação permaneceu sem solução por quase 20 horas.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consumidor que ficar com falta de luz, em um período de até 4 horas, tem direito à desconto na conta de energia. Neste caso, as próprias distribuidoras calculam automaticamente o valor com base nas interrupções de fornecimento registrado.
A situação ganha contornos dramáticos quando se considera que os pais do denunciante residem na chácara, e sua mãe, uma senhora de 78 anos, é diabética e depende de injeções de insulina.
A conservação desse medicamento requer refrigeração, o que se torna impossível sem eletricidade. A preocupação com a saúde da mãe é evidente, dada a natureza sensível do medicamento que deve ser mantido em condições específicas.
O denunciante alega que incidentes como este são recorrentes na região e que a resposta da Energisa sido consistentemente demorada.
Ele expressou sua indignação, afirmando que considera isso uma falta de respeito para com os consumidores que pagam preços elevados pela energia e ainda têm que suportar situações de privação de quase 20 horas sem eletricidade, devido à falta de pessoal adequado para atender à demanda.
Este incidente não é uma situação isolada e lança luz sobre questões cruciais de fornecimento de eletricidade e atendimento ao cliente, destacando a necessidade de melhorias no serviço e na resposta a situações de emergência, particularmente em áreas que são vulneráveis a quedas de energia devido a fatores como condições climáticas adversas ou infraestrutura inadequada.
Fonte: Folha do Sul on Line
