RO, Domingo, 19 de maio de 2024, às 2:49



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Ameaças de massacre esvaziam escolas em Vilhena, com recorde de faltas; polícias reforçam a segurança

Apenas em colégio militar o número de faltosos foi baixo. Nenhuma ameaça de ataque foi registrada até o momento

VILHENA – A massiva divulgação pelas redes sociais e grupos de WhatsApp de ameaças de ataque armado a escolas em Rondônia está provocando a fuga dos alunos da sala de aula. Não tem muito gente querendo pagar para ver. De Extrema, no Norte do estado, a Vilhena, extremo sul, despenca a presença dos alunos nas escolas. Assim, as ameaças estão atingido o doentio objetivo de causar pânico na comunidade escolar em particular e a sociedade, de maneira geral, surtiu o efeito desejado pelos que disseminam a informação sobre os “massacres”.

Na escola de ensino infantil ‘Aparecida da Silva’, da rede municipal em Vilhena, a direção confirmou que hoje metade das crianças não apareceu.

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A delegada da Polícia Civil, Solangela Guimarães, esteve no colégio e conversou com servidores.

Nenhuma ameaça de ataque foi registrada até o momento.

Com a ajuda de um veterano professor, o FOLHA DO SUL ON LINE mapeou a situação em outras três escolas. Em duas delas, ambas da rede municipal, as faltas hoje foram impressionantes: na ‘Ivete Brustolin’, dos 400 alunos do período, menos de 90 compareceram; na ‘Marcos Donadon’, dos 250 estudantes da manhã, apenas cerca de 80 estavam presentes.

Já o colégio militar Tiradentes (antigo Zilda da Frota Uchôa), as faltas foram mínimas, menos de 10%. Hoje, na entrada dos estudantes, mochilas foram vistoriadas com detectores de metal.

Nesta instituição, militares que estavam de folga teriam sido convocados para reforçar a segurança. Além disso, os pais foram avisados antes sobre as ameaças e receberam a garantia de que haveria ações para evitar qualquer incidente no colégio.

Em conversa com o FOLHA DO SUL ON LINE, delegada Solangela, que junto com agentes da Polícia Civil visitou outras escolas, disse que não foi encontrado qualquer indício de ameaça e que as aulas transcorrem normalmente.

“Fake News”, disse a delegada, ao se referir às publicações nas redes sociais e no WhatsApp,

responsáveis pelo clima de pânico envolvendo o dia 20 de abril, e que chegou também a estabelecimentos particulares de ensino. Mesmo assim, ela destacou a importância das ações de prevenção, que envolveram também a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

Fonte: Folha do Sul






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