RO, Quinta-feira, 24 de abril de 2025, às 0:55






Adeus ao gigante gentil, cujo legado influenciou gerações – Por Humberto Oliveira*

Humberto Oliveira*

PORTO VELHO – A notícia da morte do cantor e compositor Erasmo Carlos, pegou a todos de surpresa e com mais esta despedida, a música brasileira ficou ainda mais triste. O Tremendão partiu aos 81 anos, porém deixou um legado musical de mais de 500 composições, a maioria em parceria com seu amigo de fé e irmão camarada Roberto Carlos.

São tantas lindas canções, não apenas românticas, mas rocks inesquecíveis. Canções que todo o Brasil cantou, canta e vai continuar cantando, pois Erasmo Carlos há décadas garantiu a imortalidade de sua obra no roll dos grandes nomes da nossa música. Não foi um reconhecimento fácil, pois Erasmo viveu altos e baixos na sua longa carreira, porém, ele nasceu estrela e seu destino era brilhar.

Minha fama de mau, título da autobiografia, foi bem escolhido, mas felizmente não corresponde à verdade. Afinal de contas, Erasmo Carlos, nas palavras daqueles que o conheciam, sempre atestaram exatamente o contrário, ou seja, a fama de mau era mesmo apenas para fazer número.

Quando, juntamente com Roberto Carlos, o mocinho e Wanderléa, a ternurinha, Erasmo apresentava o programa Jovem Guarda, alguém tinha de ser o “malvado”, e sobrou para ele, talvez pelo tamanho.

Descanse em paz e que Deus esteja à sua espera sentado à beira do caminho. Com Ele, certamente, estarão Narinha, Tim Maia, Wilson Simonal, Carlos Imperial, Gal Costa e tantos outros que fizeram parte de sua história.

*É jornalista de, cinéfilo por opção e poeta diletante


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