O Governo precisa parar de enrolação e devolver logo o dinheiro roubado dos aposentados do INSS — Por Valdemir Caldas

Ladrões entraram no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), invadiram contas de aposentados e pensionistas, e realizaram um assalto de quase R$ 7 bilhões. A notícia da roubalheira correu o mundo, portanto, já não é mais novidade para ninguém, igualmente como não é novidade a identificação dos ladrões. Agora, o que as vítimas querem realmente saber é quando o governo vai devolver o dinheiro surrupiado. Ninguém quer saber se os larápios entraram pela janela, pela porta da frente ou dos fundos, tampouco se foi nesse ou naquele governo. Fato é que eles entraram e fizeram um estrago danado nas contas dos idosos.

O resto é desculpa esfarrapada de puxa saco palaciano para tentar escamotear a verdade e, consequentemente, empurrar o caso com a barriga, até cair na vala comum do esquecimento, como geralmente acontece no Brasil, com acusados de roubalheiras sendo inocentados e o pagador de impostos sendo obrigado a assumir a despesa, enquanto os gatunos seguem desfrutando da pilhagem. Inútil é tentar ficar procurando chifre em cabeça de cavalo, ocupando espaços na mídia oficial, com discursos inócuos e frases de efeito, que vão do nada a lugar nenhum, e só servem para convencer mesmo a manada. O governo petista precisa parar de enrolação e devolver logo o dinheiro roubado das vítimas.

Em vez de ficar politizando o assunto, o governo precisa depositar logo o dinheiro nas contas das vítimas e procurar, paralelamente, acionar os órgãos judiciais para punir, exemplarmente, os responsáveis pela fraude. Isso porque, o governo já sabe quem e quantas são as entidades que participaram do esquema que prejudicou mais de 9 milhões de idosos, em sua maioria, gente simples, que depende, exclusivamente, desse dinheiro para comer e comprar medicamentos, especialmente aquelas pessoas com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes ou artrites, pois a ausência dos remédios pode levar ao agravamento do quadro de saúde. Chega de enrolação!

Por Valdemir Caldas