RO, Quinta-feira, 24 de abril de 2025, às 1:22






Reservista israelense deixa o Brasil por supostos crimes de guerra em Gaza

Um reservista israelense de 21 anos, que estava viajando pelo Brasil, deixou o país após um tribunal federal brasileiro ordenar a abertura de uma investigação contra ele por supostos crimes de guerra cometidos durante o conflito em Gaza. A investigação foi iniciada após uma denúncia feita por uma organização pró-palestina com sede na Bélgica.

Nos últimos meses, grupos pró-palestinos têm intensificado esforços para promover ações legais em diversos países contra militares israelenses que participaram da guerra em Gaza. A queixa contra o reservista foi apresentada ao tribunal brasileiro, que determinou que a polícia local investigasse as alegações.

O jovem, cuja identidade não foi divulgada, estava no Brasil como parte de uma viagem de mochilão. Após uma decisão judicial, ele decidiu deixar o país antes que as investigações pudessem avançar. O caso suscitou debates sobre a jurisdição de tribunais internacionais e nacionais em situações que envolvem supostos crimes de guerra, evidenciando a complexidade legal desses processos, especialmente quando soldados atuam em defesa de seus países em contextos de conflito. No caso de Gaza, apesar da contundência da contra-ofensiva israelense, Israel inicialmente reagiu à agressão perpetrada em 7 de outubro de 2023 pelos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica. Esses ataques incluíram a captura de reféns e a morte de dezenas de pessoas, entre elas crianças e idosos.

O governo israelense ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas é comum que Israel defenda seus cidadãos contra acusações que considera politicamente motivadas. Este caso reflete a crescente pressão internacional sobre militares israelenses e as ramificações globais do conflito em Gaza.

A organização belga que apresentou a queixa argumenta que é necessário responsabilizar indivíduos por supostas violações de direitos humanos durante o conflito. Enquanto isso, defensores de Israel alertam para o risco de que tais ações possam ser usadas como ferramentas políticas contra o país.

Com informações do Haaretz, Israel

 


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