RO, Quarta-feira, 23 de abril de 2025, às 9:06






Assassino de dentista em Vilhena é morto em troca de tiros com PM, depois de 3 meses de perseguição

Após meses de investigações e operações policiais, Maico Raimundo da Silva, considerado um criminoso de alta periculosidade em Rondônia, foi localizado e morto depois de troca de tiros

COLNIZA (MT) – Acusado de ser o executor a tiros do dentista Clei Bagattini, na cidade de Vilhena, em setembro deste ano, Maico Raimundo da Silva, que conseguia escapar ao cerco policial desde então, trocou tiros com a Polícia Rodoviária Federal, enfrentou a PM e conseguiu chegar ao município de Colniza, no vizinho estado de Mato Grosso, está morto. Antes, ele conseguiu vir até a cidade de Jaru e, provavelmente tenha conseguido chegar a Machadinho e, daí, atravessar a divisa para o Mato. 

Ele morreu na manhã desta quinta-feira, 19, ao resistir a prisão e trocar tiros com policiais em um sítio no distrito de Guatá, próximo a Colniza, no Norte de Mato Grosso.

Fim da linha: Maico foi comparado ao ‘Lázaro de Rondônia’, trocou tiros mais uma vez com a polícia e acabou morrendo

Maico era procurado por uma série de crimes graves, como homicídio, tentativa de feminicídio e troca de tiros com a polícia.

Seus crimes ganharam notoriedade após o assassinato do dentista Clei Bagattini, em plena luz do dia, na cidade de Vilhena.

Após meses de investigações e operações policiais, Maico Raimundo da Silva, considerado um criminoso de alta periculosidade em Rondônia, foi localizado e morto depois de troca de tiros em uma propriedade rural nas proximidades do distrito de Guatá.

Após o homicídio do dentista e empresário de Vilhena, ocasião em que, durante a fuga, trocou tiros em Jaru com a PRF e a PM e resultou em uma grande ação policial em Rondônia. Sua trajetória criminosa abrangeu diversas cidades, levando a uma das maiores operações já registradas na região.

Sobre a ‘operação argos’

A operação foi autorizada pelo comando geral da PMRO com o objetivo principal de capturar o foragido Maico Raimundo da Silva. Foi uma ação específica e estratégica conduzida pela Polícia Militar de Rondônia devido à alta periculosidade do criminoso, que representava uma grave ameaça à ordem pública.

O dentista e empresário Clei Bagattini foi executado a tiros em seu local de trabalho

Denominada ‘operação argos’, em referência ao gigante mitológico de muitos olhos que simboliza vigilância constante, o nome foi escolhido para representar a natureza estratégica e persistente da missão. Assim como Argos era conhecido por sua habilidade de enxergar tudo ao seu redor, a operação demonstrou vigilância incansável e uma busca determinada e ininterrupta para localizar e capturar Maico Raimundo da Silva.

Cada ação foi meticulosamente planejada, com as equipes de inteligência e policiamento ostensivo trabalhando de forma integrada para garantir que nenhum movimento passasse despercebido. A estratégia integrada incluiu o empenho de 20 Policiais Militares compostos por equipes de inteligência, efetivos do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM) e da Companhia Independente de Policiamento Ostensivo de Buritis, que atuaram em sinergia com a PMMT (Polícia Militar do Mato Grosso). Essa colaboração interestadual reforçou a integração e a eficiência das corporações, assegurando o sucesso da operação.

Execução da operação

O sucesso foi alcançado na manhã desta quinta-feira, 19, quando as equipes localizaram o foragido em um imóvel rural nas proximidades do distrito do Guatá, no município de Colniza (Mato Grosso) na divisa com Rondônia, confirmando as informações coletadas pelo serviço de inteligência da PMRO. Após os policiais militares cercarem o imóvel onde o foragido estava escondido, foi ordenada sua rendição.

No entanto, ele reagiu à abordagem, atirando com uma pistola Glock 17 contra a guarnição, o que levou à utilização de força pelos agentes. O indivíduo foi alvejado e morreu no local.

Compromisso da PM e do Governo do Estado

De acordo com Polícia Militar, a captura de Maico Raimundo da Silva é uma demonstração clara do compromisso do Governo de Rondônia e do comando-geral da PMRO em garantir a ordem pública e combater a criminalidade. A disponibilização de recursos, equipamentos e treinamento especializado foi fundamental para o sucesso da missão.

O comando da PM enaltece a bravura, a dedicação e o profissionalismo de todos os policiais militares que participaram dessa operação histórica.

“Aqueles que desafiam a lei devem lembrar que, por mais que se escondam, o braço da justiça é longo, paciente e inevitável. Esta foi uma resposta à altura das demandas da sociedade, que espera ações contundentes diante de ameaças tão graves”, reitera o comandante Braguim.

E acrescenta: “a corporação permanece vigilante e determinada a proteger a sociedade e a manter a ordem pública, custe o que custar. A ‘operação argos’ é um marco de eficiência e perseverança, provando que nenhum criminoso está além do alcance da lei”.

Fonte: Assessoria de Imprensa, com texto final de www.expressaorondonia.com.br

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