PORTO VELHO – O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) que nada tem mais daquele velho manda-brasa de Ulysses Guimarães e outros timoneiros do então partido de resistência. De há muito tempo para cá, a única coisa que o MDB resiste e não entrar no Governo, seja qual for.

E vive um eterno racha, como se viu nos debates para indicação da candidata a presidência da República, Simone Tebet, e ainda das discussões local para definir que não lançaria candidato ao Governo nem ao Senado e que focaria nas eleições de deputados federais e estaduais.

Para deputado federal, o MDB elegeu dois, Lúcio Mosquini (reeleito), presidente regional do partido e o ex-prefeito de Ariquemes, delegado de Polícia Thiago Flores. Para estadual, reelegeu um, Jean Oliveira, e elegeu um novo, Doutor Luis do Hospital, da cidade de Jaru, mesma base de Lúcio Mosquini.

Na disputa interna para definir como o partido se definiria nas eleições deste ano, o MDB se dividiu em alas que queriam candidatura própria, os que queriam que o partido marchasse com o senador Marcos Rogério desde o início e a ala do presidente Lúcio Mosquini, que reuniu número de apoio suficiente para emplacar sua tese de apoiar incondicionalmente a reeleição do governador Marcos Rocha.

Mas, sempre tende como prioridade, a própria reeleição.

Agora, continua dividido na discussão sobre com quem vai caminhar neste segundo turno.

O vice-presidente do partido e padrinho de Mosquini, senador Confúcio Moura, disse, nesta sexta-feira, em entrevista ao jornalista Carlos Araújo, no programa ‘A Hora do Povo’, da rádio Rondônia, que ele vai apoiar a eleição de Marcos Rogério.

Confúcio disse que desde o primeiro turno defendia a coligação com Marcos Rogério e continuará trabalhando para derrotar o governador Marcos Rocha, que foi seu secretário de administração penitenciária.

Nos próximos dias, Lúcio Mosquini deverá reunir o partido para decidir o apoio oficial no segundo turno.

Mosquini garante que sua posição pessoal é de continuar ao lado de Marcos Rocha, na corrida pelo segundo turno. O parlamentar, aliás, está comemorando a grande votação que fez, para um terceiro mandato.

Mosquini realça que a maioria dos que concorreram a mais um mandato, entre os quais nomes muito conhecidos da política regional, tiveram resultados muito menores do que em eleições anteriores, enquanto ele conseguiu dar um salto na preferência do eleitorado, subindo dos 38 mil votos conseguidos em 2018 para 49 mil neste ano, um aumento de mais de 28 por cento sobre o pleito passado.

O parlamentar ainda comemora outro resultado que o consolida como grande liderança da sua cidade. Em Jaru, ele teve 45 por cento de todos os votos válidos.

www.expressaorondonia.com.br, com informações do blog opiniaodeprimeira

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