PORTO VELHO – Passado as primeiras decepções do resultado, vem a alegria dos eleitos e a ressaca da derrota para os que não foram aprovados nas urnas. E a lupa começa a ser passada de forma mais acurada sobre aqueles que tinham candidaturas promissoras, mas tubularam gloriosamente.

São os altos e baixos da política que, no ‘frigir dos ovos’, acaba elegendo ilustres desconhecidos e reprovando personalidades já consagradas em mandatos.

Vice- governador José Jodan não teve a votação a esperada votação para se eleger deputado estadual destaca

Veja o caso do empresário José Jodan, o atual vice-governador do Estado, com cacife para ter pleiteado uma candidatura de Governador – ele era o candidato em 2018, mas abdicou em favor de Marcos Rocha – senador ou deputado federal.

Zé Jodan, no entanto, com seu jeitão simplório de ser preferiu ser candidato a deputado estadual, candidatura que não traria surpresa em seu resultado.

Ledo engano!

A lista é grande e começa pela deputada Mariana Carvalho, do Republicanos, apontada como favorita nas pesquisas a atropelada pelo vilhenense Jaime Bagattoli, do PL, na reta final da campanha.

Uma derrota em dose dupla marcou a campanha dos Expeditos (pai e filho), ambos do PSD. O pai terminou a votação na quarta colocação, com 10,24%, ou seja, 83.946 votos. O filho foi tão mal que, mesmo que seu partido tivesse atingido o coeficiente eleitoral, ele teria ficado fora com seus 20.054 votos, atrás da primeira-dama de Cacoal, Joliane Fúria, que fez 24.483.

Vários deputados estaduais também amargaram derrotas surpreendentes, como Eyder Brasil, do PL (7.892 votos), Doutor Neidson (9.371 votos) e Cássia Muleta (9.834 votos), ambos do Podemos. Para federal, também do Podemos, o vereador em Ariquemes, Rafael Fera, até fez bonito (24.286 votos), mas seu partido não atingiu o coeficiente e não elegeu ninguém. Jhony Paixão, do PSDB, foi outro deputado estadual que não conseguiu se segurar na cadeira: fez 3.863 votos.

Mas, o caso do vice-governador Zé Jodan (FOTO), do PSC, é o mais “vexaminoso”: apesar do cargo que ocupa e dos mais de R$ 100 milhões em patrimônio, o empresário da Zona da Mata fez míseros 2.867 votos como candidato a deputado estadual pelo PSC.

Fonte: Folha do Sul

Deixe uma resposta