ELEIÇÕES 2022 – Começa a temporada de convenções partidárias, mas maioria marca a sua para o último dia, 5 de agosto

PORTO VELHO – Faltando poucos dias para o final das convenções, os partidos ultimam suas conversações internas e externas, tentando fechar acordos para a eleição de outubro. E começa a temporada de convenções, cujo prazo final é 5 de agosto, daqui há exatamente 19 dias. O União Brasil faz sua convenção no dia 4 de agosto; o PL o fará no dia seguinte, 5; o MDB também marcou a sua para o dia 5. O Republicanos será na mesma data do União Brasil. Várias outras siglas (PSC, Podemos, PTB, Avante, Patriotas, entre outros), também ou já realizaram ou ainda vão realizar suas convenções.

Neste momento, em termos de aglutinação de força partidária, o governador Marcos Rocha vai ponteando a corrido, montando um  palanque poderoso, que deverá contar entre outros partidos de peso, com apoio do MDB, que ele tanto acusa de ter deixado um rombo de meio bilhão de reais nas contas do estado em 2018.

Por enquanto, os partidos estão fazendo um esquenta para as convenções, com os encontros regionais para mobilizar a militância e fazer barulho.

Uma das mais esperadas é a do MDB.

O partido, que em encontros recentes teve confrontos sérios (quem esquece a bofetada do ex-deputado e ex-prefeito de Porto Velho, Tomás Correia, no então chefe da Casa Civil do governo, Emerson Castro, quando a convenção escolheu Confúcio Moura e Valdir Raupp para disputa ao Senado? Dessa vez, a situação está bem mais pacificada, mas a divisão interna ainda permanece.

O presidente regional da sigla e hoje uma das grandes lideranças do partido em Rondônia, trabalho seu projeto de reeleição e quer participar do palanque do governador Mar cos Rocha. Para isto, Mosquini cooptou o casal Raupp e negociou uma licença do mandato para cuidar da própria campanha e abrir espaço para a volta da ex-deputada Marinha Raupp aos tapetes verdes da Câmara dos Deputados.

Em uma reunião da executiva regional do partido na segunda-feira passada, Mosquini conseguiu sete votos a favor de sua tese de apoiar a reeleição do governador Marcos Rocha, contra cinco convencionais que preferem candidatura própria com Confúcio Moura ou apoiar a candidatura do deputado federal Léo Moraes.

Enquanto isso, a ala ligada ao senador Confúcio Moura declarou guerra ao governo Rocha.

A posição do deputado Lúcio Mosquini em apoiar a reeleição do governador Marcos Rocha, no entanto, não é uma incoerência. Sobretudo, em um partido que apoio todos os governos desde 1985. E, mais que isso, Mosquini é, há três anos, um dos vice-líder do presidente Bolsonaro e deve apoiar a reeleição de Bolsonaro.

Enquanto isso, Confúcio é totalmente de oposição ao atual governo federal.

Com informações do blog opiniaodeprimeira