Rosário se blinda para julgar o narcotráfico

Em meio a um clima enraizado em uma série de mensagens que circularam nas redes sociais sobre falsos ataques e tiroteios, juízes federais participarão nesta quinta-feira de uma reunião na Faculdade de Direito da UNR, que contará com a presença dos ministros da Supremo Tribunal de Justiça da Argentina.

Como resultado disso, a Polícia Federal, as forças de segurança do Supremo Tribunal de Justiça, Santa Fé e os órgãos municipais implementaram uma operação que incluiu três anéis de controle e interiores, entre 10 e 15, nas proximidades do prédio localizado em Córdoba entre Balcarce e Moreno; em Cujo ambiente existem cortes de rua entre 8 e 18.

A reportagem em La Capital é de Cláudio Gonzales.

Assim, enquanto a cidade vive uma das piores ondas de violência criminosa de drogas, a Faculdade de Direito sediará um dia de debate justamente sob o título “O julgamento do narcotráfico”, organizado pela Associação de Juízes Federais da Argentina ( Ajufe).

Além de dezenas de magistrados de todo o país, o encontro contará com a presença dos ministros da Corte Suprema de Justiça da Nação (CSJN), Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz, Juan Carlos Maqueda e Ricardo Lorenzetti, e o procurador-geral da Nação, Eduardo Casal.

A presença dos membros do mais alto Tribunal de Justiça da Nação tem conotações que vão além da mera questão acadêmica ou jurídica que pode ser discutida em relação a um problema que aflige Rosario, e que leva a assassinatos diários devido à disputa pelo território de drogas.

O Tribunal Nacional chega a uma cidade invadida pela violência urbana oriunda do narcotráfico e mobilizada por quadrilhas criminosas que deveriam ter sido investigadas pela jurisdição federal local, mas cujo ímpeto foi retardado por vários anos.