PORTO VELHO – Autodenominado integrante da nova política e no momento cumprindo o papel de ‘fiel escudeiro’ do presidente Bolsonaro na CPI da Cloroquina no Senado, o senador Marcos Rogério tem um comportamento, no mínimo, questionável quando se trata de uso do dinheiro público colocado à disposição do parlamentar. Desde quando exerceu o mandato de deputado federal e conseguiu se tornar proprietário de um avião, normalmente um investimento só ao alcance de quem é possuidor de grandes fortunas, o ex-repórter de TV Marcos Rogério precisa dá explicações sobre sua ascensão econômica, ao mesmo tempo em que se dedica exclusivamente a política.
Agora, o site metrópoles, de Brasília, levantou outro destes pontos controvertidos na movimentação financeira da verba de representação que o Senado coloca à disposição do parlamentar.
Nos bastidores, diz-se que o senador Marcos Rogério também conseguiu emplacar sua atual esposa em um desses cargão comissionado sabe aonde? Na Aneel, a controvertida Agência Nacional de Energia Elétrica, cuja missão precípuo seria a de defesa da sociedade.
O senador Marcos Rogério, um dos principais defensores do governo na CPI da Pandemia, tem usado recursos da cota parlamentar para pagar à ex-mulher, Andréia Schmidt, o aluguel de seu escritório de apoio em Rondônia.
O imóvel é uma casa na cidade Ji-Paraná e consta como endereço de apoio do congressista na página oficial do Senado.
No site do Senado, é possível ver pagamentos mensais de R$ 4,6 mil nos meses de março e abril deste ano, em nome da administradora OK Imóveis.
As notas fiscais, no entanto, não mostram o nome do proprietário, mas apenas o endereço.
Segundo a assessoria do parlamentar, a casa pertencia a Rogério, que usou o local como seu escritório entre 2017 e 2020, sem custo para os cofres públicos. Com o divórcio e a partilha dos bens, o imóvel passou para Andréia. A assessoria diz que o escritório já estava estabelecido no local e, por essa razão, “optou-se por manter o escritório no mesmo endereço, pagando o valor correspondendo ao aluguel à atual proprietária”.
Fonte: www.metrópoles.com.br