RO, Quinta-feira, 28 de março de 2024, às 14:44



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195 mil estudantes da rede estadual de ensino voltam a ter aulas presenciais a partir de agora

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Até que enfim! Todos os estudantes das escolas estaduais devem retornar às salas de aula de forma presencial, com exceção dos alunos com doenças graves ou comorbidades, tudo devidamente atestado por laudos médicos. No total, segundo a Seduc, 195 mil estudantes estão matriculados na rede estadual, dos quais 48 mil (cerca de 25 por cento) cursam os 2º, 5º, 6º e 9º anos do ensino fundamental, e 3º ano do ensino médio, retornaram às aulas presenciais durante o primeiro chamamento, no dia 9 de agosto. Agora, é a vez dos 75 por cento restantes. O retorno se dará com todos os cuidados sanitários (distanciamento, uso de máscara e álcool em gel) e outras medidas já adotadas pelas escolas.

Aula regular na Escola Estadual João Bento da Costa, antes da pandemia

Desde a volta dos milhares de estudantes às aulas presenciais, no início de agosto, apenas um caso de covid foi registrado em todo o Estado. Em Porto Velho, a Semed também deve anunciar esta semana ainda, a data definitiva de todos os alunos do ensino municipal às salas de aula.

Planos para 2022: o quinteto que já definiu candidatura ao governo

Como está a situação da disputa pelo governo neste momento? É sempre bom lembrar que, em política, o que é hoje pode não ser amanhã. A grande novidade é a confirmação de que Confúcio Moura está mesmo decidido a entrar na corrida, buscando mais um mandato como Governador de Rondônia. Ele, como sempre o faz, esperará a 25ª hora para fazer o comunicado oficial. Todas as últimas decisões de Confúcio, contudo, apontavam para o martelo batido, como a licença do Senado para percorrer o Estado e comentários em off, já feitos com amigos próximos e correligionários, de que ele vai mesmo para a disputa. Será mais um ex-governador querendo voltar ao poder, porque Ivo Cassol também estará no páreo. Só não o fará se questões judiciais o impedirem, coisa que tanto ele quanto seus seguidores acreditam, estarão superadas no ano que vem. Cassol comanda o PP no Estado, partido para onde o presidente Bolsonaro pode migrar em breve, dando ao duas vezes governador mais uma parceria importante em sua campanha. Outro nome forte, pronto para anunciar seu nome no rol dos candidatos para 2022, é o senador Marcos Rogério, hoje um dos políticos mais próximos do Palácio do Planalto e do Presidente, por sua atuação na CPI do Circo, onde foi uma voz que, no geral, triturou a oposição que atuou apenas politicamente. Neste pacote, há ainda um nome que sonha com o Palácio Rio Madeira/CPA, mas precisa conseguir mais adesões e reconhecimento no interior, já que na Capital tem muitos votos. Léo Moraes só pensa no Governo, para 22.

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Entre os nomes que já estão postos, claro, fica um capítulo especial para o atual Governador, Marcos Rocha. Depois de se mostrar um administrador competente, com uma boa equipe que montou, colocando Rondônia como um dos raros Estados no azul; com cofres recheados; com obras em praticamente todas as cidades do Estado; com forte parcerias com as Prefeituras, Rocha se consolida como um nome extremamente forte, em busca da reeleição. Sua proximidade com Bolsonaro e o governo federal, como aliado de primeira hora, também tem ajudado muito, já que Rocha e seu time têm conseguido importantes investimentos para Rondônia, que um bom trabalho político e de relações públicas sempre pode conseguir. Adversários que chegaram a subestimar a força política do Governador já estão revendo suas análises, depois de percorrem o Estado e sentirem que, sim, Rocha é, neste momento, um nome peso-pesado na disputa de 22 e com chances reais de reeleição.

O casal Chaves e Expedito Júnior: quais os caminhos que irão seguir?

Na política rondoniense, há personagens que, quando se fala em 2022, seria ignorância não considerar como importantes e viáveis. Um deles é o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves. No segundo mandato à frente da sempre problemática Capital rondoniense, Hildon tem dado uma demonstração clara de ser um bom administrador, um político de visão e, mais que tudo, um tocador de obras. Tem jogo de cintura também para convivência com aqueles que não são aliados, ao ponto de ter conseguido milhões de reais para obras, vindos de emendas parlamentares de praticamente todos os partidos que têm assento no Congresso. Nome sempre incluído em qualquer relação séria para disputa ao Governo, ao menos até agora o Prefeito de Porto Velho não decidiu qual o rumo tomará para o ano que vem. Ao lado dele, há um nome novo na política. A primeira dama, Ieda Chaves, pelo trabalho muito positivo ao lado do marido em todos os setores, mas principalmente na área social, tornou-se uma figura pública respeitada e tem sido citada como eventual nome ao Governo, caso Hildon opte por outros caminhos. Claro que tudo isso, até agora é apenas ilação, mas muito viável. O terceiro personagem é Expedito Júnior. Pronto para deixar o PSDB, seu partido há longos anos, Expedito é nome dos mais importantes. Deve concorrer ao Senado, mas será de extrema importância ao candidato que escolher apoiar ao Governo. Enfim, em resumo, o quadro de hoje é este, embora tudo possa mudar do dia para a noite.

Será que a Câmara vai concretizar o absurdo contra o Ministério Público?

A terça-feira é dia decisivo para que a Câmara Federal cometa ou não o desatino de tentar interferir no Ministério Público. A decisão, por exemplo, de que o Corregedor do MP deva ser indicação do Parlamento, é daquelas excrescências que só se vê neste país. Ainda mais quando o projeto surge e é apoiado exatamente por partidos políticos compostos por muitos suspeitos de crimes, principalmente contra o erário público. É mais ou menos, numa analogia simples, que um suspeito tivesse o poder escolher quem vai participar do seu caso, durante a acusação e, pior do que isso, tivesse ainda o poder não só de impedir a denúncia como, ainda, de colocar o acusador como réu. Esse é o resumo da proposta absurda. O MP comete exageros? Claro que sim. Alguns promotores se acham quase deuses? Também. Mas já existe uma ampla legislação para controlar esses arroubos. O que não se pode concordar é com o que muitos réus querem fazer contra seus acusadores!

Médicos: uma homenagem a quem vive para salvar nossas vidas

O 18 de outubro foi o Dia do Médico. Cada um poderia fazer uma lista de profissionais que foram responsáveis, por curas, por sobrevivências, por quase milagres. Homens e mulheres que se dedicam a salvar a vida alheia, todos os dias, às vezes trabalhando sem condições, com salários baixos e, pior e até perseguidos por suas convicções, com está acontecendo atualmente com parte desta gente muito especial nas nossas vidas. Desta coluna, onde não se pode ignorar o quanto essa parcela dos grupos profissionais é essencial para todos nós, na enviamos homenagens a alguns desses profissionais, obviamente que representam a todos que merecem aplausos, no mundo da Medicina: José Hiran Gallo, José Armir, José Augusto, Gemelli, Fernando Máximo, Viriato Moura, Renato Veloso, Ricardo Pianta, José Braz, Daniel Mugrabi e Marcos Guedes, Thiago Patta, José Ferrari, Gabriel Rezende, Ricardo Amaral, Valter Nunes Coelho.

Auxílio emergencial: governo está cobrando de 600 mil brasileiros devolução dos valores

Ainda não há os números em relação a Rondônia, mas milhares de pessoas, também no Estado, terão que devolver o auxílio emergencial do governo, durante a pandemia. No total, a Receita Federal detectou 945 mil recebimentos irregulares, dos quais cerca de 350 mil já foram esclarecidos. Os demais terão que devolver os valores recebidos, com correção e, ainda, tudo em uma só vez. Claro que no meio desta gente toda, há muitos casos em que não houve má fé ou ilegalidade premeditada. Milhares de casos, por exemplo, são de pessoas que estavam desempregadas quando pediram a ajuda e, quando o dinheiro chegou, já estavam trabalhando. Outros tantos, são pessoas que tinham alguma renda familiar, mas consideraram que poderiam ser beneficiadas. Houve também os que aumentaram sua renda depois de receberem o benefício e que, no final, a tiveram acima do mínimo exigido para que tivessem direito. O governo está cobrando a todos. Não se sabe ainda se haverá exceções e qual a média de dinheiro que cada um dos 600 mil terá que devolver, mas o problema, é claro, está assustando a todos os que ficaram na lista de devedores. Os que não pagarem, podem entrar na dívida ativa da união e podem enfrentar muitos problemas.

Vacinas: grandes eventos na capital só para quem recebeu duas doses

O assunto e polêmico não só no Brasil, como em todo o mundo. O  tema chegou também a Porto Velho. É certo exigir certificado de vacinação a quem quer que seja, participar de eventos ou esta medida vai contra os direitos individuais? A resposta foi dada pelo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, ao anunciar a liberação de público para grandes eventos, mas apenas para quem comprovar já ter recebido as duas doses de qualquer das vacinas. “Não posso obrigar ninguém a tomar a vacina, mas posso proteger as pessoas que estão vacinadas”, afirmou, num evento público na zona leste, neste final de semana. Hildon lamentou, ainda, que “algumas pessoas, devido às más informações, não tenham comparecido para tomar nem sequer a primeira dose”, ao confirmar que assinará ainda esta semana o decreto que impedirá quem não está imunizado, de estar presentes em festas, shows ou eventos com a presença de público.

Cacoal paga 135 reais por uma botija de gás de cozinha

O abusivo preço ao consumidor do gás de cozinha, bateu no patamar de 135 reais em Cacoal, para a botija de 13 quilos. É um valor muito parecido dos maiores preços cobrados no país, em Roraima e no Amapá, onde o custo está batendo nos 140 reais. A média nacional aponta para algo em torno de 115 reais, mas na região norte, paga-se muito mais caro. Na Capital, a botija usada normalmente nos fogões caseiros, já está na faixa dos 120 reais. Para quem mora em Pimenta Bueno ou Vilhena, o preço já bateu nos 125 reais. Todos esses valores representam um gasto acima dos 10 por cento do salário mínimo, hoje na faixa dos 1.100 reais. A gasolina também está cara, sendo vendidas 6,05 reais até 6,39 reais, em opostos da Capital.  Ambos os preços podem baixar. Do gás, se for aprovado projeto do Governo do Estado de zerar o ICMS. O mesmo pode acontecer com a gasolina. Aguardemos, pois!

Perguntinha

João Dória, Eduardo Leite ou Artur Virgílio: na sua opinião, quem vencerá as prévias do PSDB para disputar a Presidência da República, no ano que vem?






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