RO, Quinta-feira, 25 de abril de 2024, às 3:34



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O petróleo nas mãos do criador de caos

LÚCIO FLÁVIO PINTO

BELÉM – Os preços do barril de petróleo abriram hoje, na bolsa de Nova York, em leve alta. O tipo Brent foi negociado acima de 113 dólares. Era um bom momento para a Petrobrás faturar mais. No entanto, às 8 horas da manhã, o ADR PBR da Petrobras (recibos das ações da petroleira) caíam 12,05%, a US$ 14,30, indicando uma abertura em queda dos papéis da estatal brasileira.

Efeito da ação desarvorada, irresponsável e estúpida do controlador da maior empresa do país, o presidente da república Jair Bolsonaro.

Não precisa conhecer, muito menos admirar o ambiente singular no qual se vendem e compram papeis representativos de ações para ficar baratinado com os volteios e vais-e-vens do tenente-capitão do exército verde-amarelo do qual é comandante-em-chefe-sim,senhor.

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Armazenamento de gás liquefeito de petróleo na Refinaria Duque de Caxias, em Campinas (SP)

Ele nada entende de petróleo, como nada entende de economia e outras matérias vestibulares, mas tem o poder de demitir um cidadão que colocara na presidência da Petrobrás apenas 41 dias antes, na linha sucessória traumática que já abateu outros dois antecessores, vítimas da incontinência verbal e de ação do chefe maior.

A quanto já monta o prejuízo da Petrobrás com esse voluntarismo absurdo de Bolsonaro? Para ele, nada há além das 24 horas de um dia, o máximo de horizonte que a sua visão e o seu raciocínio (se tanto) podem alcançar. Ele é um varejista de rua. O Brasil está entregue a esse improvisador; um improvisador do caos.






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